CARANGUEJOS DA AREIA NO ATACAMA

11 E 12 DIA - 21 E 22 DE MAIO

21 de maio - MENDOZA A  LUJAN - 1.024 KM
22 de maio - BUENOS AIRES X PUNTA DEL LESTE
Sem ocorrencia - mas gostaria de fazer um pequeno registro, chegamos a Lujan uma pequena cidade distante 50 km de Buenos Aires, onde pernoitamos. Lujan  é uma cidade que podemos comparar a Aparecida do Norte, cidade de turismo religioso e que possui a igreja com a segunda torre mais alta do mundo.
Acordamos com a cidade lotada de romeiros e onibus de excursões por toda parte.
Fomos até o porto madero e passamos para Colonia Sacramento e paramos para pernoitar em Punta del Leste.

10 DIA - 20 DE MAIO - MENDOZA

Tiramos o dia para ficar em Mendoza, pois além do cansaço da viagem, Mendoza é uma cidade que vale a pena conhecer. Uma cidade fria aos pés da cordilheira, mas de uma beleza sem igual.
Nosso companheiro Mauro, contratou no dia anterior uma excursão para visitarmos viniculas, deu o dinheiro a um rapaz que se dizia agenciador, e combinou com ele que as 14,00 horas apanharia nosso grupo no Hotel.
Pela manhã, notamos que o Mauro estava impaciente, perguntamos o que estavá acontecendo e ele disse que pagou a excursão a um desconhecido e temia que o mesmo daria um balão.
ADIVINHA O QUE ACONTECEU?
As 14,00 horas um  micro-onibus estava no Hotel para apanharmos. Embarcamos e o mesmo , foi a um outro Hotel e pegou mais um grupo, sendo que alguns eram de origem  Judaíca.  Visitamos várias viniculas, fabricas de azeite de oliva, e muita degustação....Mas aos poucos notava que aquele grupo de origem Judaíca se afastava  de nós... Quando estávamos chegando no Hotel deles, percebi que estava vestindo uma jaqueta militar que havia comprado na Bolivia  e nas mangas tinha a bandeira da Alemanha. Que furada...

9 DIA - 19 DE MAIO - LOS ANDES-CH X MENDOZA -RA 237km

Pé na estrada....Saímos antes das oito horas da manhã  de Los Andes com destino a Mendoza-RA, estavamos todos anciosos , pois iriamos subir novamente a Cordilheira e nossa expectativa era de encontrar neve em nosso caminho.
Começamos a subir e vimos que era bem diferente daquela que subimos em Susques RA. , não sei se foi sorte nossa ou não, mas não pegamos neve, muito pelo contrário, uma temperatura agradável. Quanto a altitude, não passamos dos 3.500 metros, o que não provocou nenhum tipo de reação. O que mais assustava era o movimento de caminhões, pois tanto a descida e subida eram bastante acentuadas, e preocupava era um caminhão daqueles faltar freios.
Chegamos na aduana integrada (Argentina e Chile) e fomos bem tratados, tanto pelo lado Chileno,quanto  Argentino, perguntaram-nos se estavamos em grupo e respondemos que sim, então não fizeram revista em nenhum carro.
Durante a descida, notamos vários hotéis do lado Argentino, explorando desta forma o turismo da cordilheira Descemos aquela maravilha da cordilheira, e chegamos numa cidadezinha turística, chamada USPALLATA , cidade esta, portal de entrada no ACONCAGUÁ.
Chegamos em Mendoza e fomos procurar um Hotel, como é uma cidade turística, não tivemos dificuldades.
Hotel de alto padrão e o preço em torno de 30,00 por pessoa.
Encontramos um guia e contratamos um passeio no dia seguinte as viniculas.

8 DIA - 18 DE MAIO -CALDERA CH X LOS ANDES CH 827KM

Conforme o combinado, tomamos café, e saímos em direção a Los Andes, pois na experiencia da subida   por Susques, não queriamos cometer o mesmo erro, ou seja, subir de supetão. Então optamos em pernoitar em Los Andes e subir a Cordilheira no dia seguinte.
Após percorrer alguns quilometros da ruta 5, encontramos um posto de combustível do lado contrário a nossa direção, tivemos que rodar uma distancia considerável para retornar. Abastecemos, pedimos água para lavar o para-brisa e afirmaram que não tinha. Então comprei água mineral  usei um pouco e outro reservei para a viagem.
Entramos novamente no deserto, e a paissagem não mudava muito. Vimos muitas minas ao longo da rodovia e aquele cenário lunar nos acompanhavá. Toda economia voltada a mineração.
Chamava atenção a religiosidade do povo Chileno, pois eles tem por costume construir capelas ao longo da rodovia, capelas estas, todas enfeitadas inclusive com a bandeira do Chile. No inicio, achavamos que eram homenagens a pessoas falecidas em acidentes, mas depois ficamos sabendo que é costume as familias construirem santuários, ou seja, cada familia faz o seu.
Paramos num posto combustivel para abastecer, um dos poucos ao longo da rota, verde de fome e encontramos um senhor vendendo empanadas numa caixa de isopor, derrubamos o estoque...
Ao anoitecer, notamos que a paissagem começou a mudar, os verdes deram as graças, e tudo foi mudando...Chegamos em Los Andes por volta das oito da noite e fomos procurar Hotel. Para nossa surpresa, todos estavam lotados por mineradores, menos um. Hotel este, distante do centro da cidade, localizado numa zona rural. A recepção era uma casarão de madeira antigo, e as acomodações umas cabanas de madeira no meio das árvores. Entramos, e fomos recepcionados por uma senhora de idade ,dona da hospedararia. Todos estavam com fome, perguntamos se havia alguma coisa para comer e ela disse que não. Após insistir, ela mal entendia o portugues e nós menos ainda o espanhol, ela apareceu com 18 ovos e que poderia fazer omelete com queijo e café. Que riqueza....
Sentamos perto de um aquecedor a lenha, e esperamos nosso manjar....Lá veio ela com nosso jantar. Tinha um computador na recepção, pedi permissão e fui usá-lo para postar no blog. Só que o monitor era tão antigo, que as letras tomavam conta do mesmo...desisti.
Quando amanheceu, notamos que estavamos numa plantação de uvas....

7 DIA - 17 MAIO SAN PEDRO DE ATACAMA X CALDERA -CH 820KM

Levantamos tres e meia da manhã com destino a Antofogasta, litoral Chileno e parte norte do Deserto do Atacama, mas antes fomos visitar os Geiseres del Tatio, que são jatos de vapor e água que saem das entranhas da terra, alcançando até seis metros de altura. Mas este espetáculo, só é possível antes do sol raiar. Este passeio  geralmente é feito através de agencias de turismo, mas como nosso destino final era outro, ou seja, não voltariamos a San Pedro e os Geiseres del Tatio era caminho de Antofogasta, resolvemos fazer por nossa conta. Pedimos algumas informações, inclusive dos atalhos e pé na estrada... Sabiamos que a estrada    era de chão batido, mas não tinhamos idéia do estado de conservação. No início do trajeto a estrada era boa, comecei a monitorar a altitude no GPS e o Romanelli a temperatura externa. A medida que iamos subindo, a  temperatura baixava e cada vez mais a estrada  piorava, a tal ponto, que caiu o rádio e o GPS no chão, era aquelas malditas costeletas. Era noite ainda, quando registrei 4.300 metros de altitude, que causava um mal estar em todos,  nossa situação ia se agravando conforma a temperatura ia baixando, o que chegou a 13 graus negativos. Os vidros do troller congelaram, que dificultava a visão do caminho.
Visto aquele espetáculo da natureza, rumamos para Antofagasta. Rodamos uns 120km pelo deserto, estrada de chão,  um areial tipo beira de praia, conforme iamos descendo a temperatura ia subindo. Chegamos em Calama perto do meio dia, abastecemos os carros e aproveitamos  também  para abastecer nossas barrigas, pois não haviamos comido nada. Derrubamos o estoque de cachorro quente. Calama, é uma cidade grande, o  que contrariou nossas espectativas.
Como era cedo ainda, e de comum acordo, traçamos um novo objetivo COPIAPÓ, cidade conhecida pelo episódio dos mineiros. Pegamos a Ruta 5 e lá se fomos....Rodamos o deserto de norte a sul, que monotonia....um retão, sem nenhum verde, ora areia, ora pedra e só terreno árido..., Raros postos de combustível e quando encontravamos, não tinham água para lavar os para-brisas.
Ao anoitecer, nossa ansiedade ia aumentando, pois estavamos perto do Oceano Pacifico. Quando derrepente ,  avistamos o majestoso e a emoção tomou conta de nós, pois saimos do Atlantico e chegamos ao Pacífico. Entramos numa praia chamada Chanaral e ali fomos até a beira da praia e dissemos em voz alta CARANGUEJOS DA AREIA NO PACIFÍCO, MISSÃO CUMPRIDA...ali carimbanos nossa vitória.
Deixamos CHAÑARAL  rumamos na orla do majestoso em direção de COPIAPÓ, mas o cansaço foi tomando conta de nós e resolvemos pernoitar em CALDERA, cidadezinha onde encontramos um único hotel. Combinamos nossa  saída para sete da manhã com destino a Los Andes, cidade produtora de frutas na subida da cordilheira dos andes...

6 DIA - 16 DE MAIO -SAN PEDRO DE ATACAMA

Resolvemos ficar hoje em San Pedro pra descançar. Compramos carne e fizemos um churrasco e com a sobra o Giovane e o Fernandinho farão um carreteiro. A carne custou 35,00 reais o kilo e é importada do Brasil.
Levantaremos amanhã as tres e meia da manha e vamos visitar os geiser e após seguiremos para Antofagasta,litoral Chileno.

5 DIA - 15 DE MAIO - SUSQUES-RA X SAN PEDRO ATACAMA 272KM

Domingo, saímos em direção a San Pedro de Atacama,Chile, todos ainda ruins, uns com falta de ar,outros com dor de cabeça,enfim aparecia de tudo...cada kilometro percorrido era uma novidade, fotos,filmagens...viagem  tranquila,gelo por toda parte...chegamos em Passo Jama, divisa Argentina com Chile, uma cidadezinha maior que Susques,pois tinha duas ruas e um  posto de combustivel, onde abastecemos (mesmo preço Brasil). Em Passo Jama-RA., fica aduana Argentina, onde fizemos a saída da Argentina e posteriormente darmos entrada na Aduana Chilena, que fica em San Pedro de Atacama, distante uns 120 km mais ou menos dali.Nesta aduana fomos bem recebidos, inclusive podendo filmar e fotografar.Rodamos mais um pouco e todos os nossos problemas de altitude começaram a desaparecer, pois estavamos descendo a cordilheira. Chegamos na Aduana do Chile em San Pedro de Atacama, por volta das 13,00 horas, uma confusão danada,papelada,burocracia, mas bem tratados...um calor infernal, pois aqui durante o dia a temperatura é quente e a noite um frio danado...Para nossa surpresa, os carros foram vistoriados um a um, enfileramos e viéram duas fiscais do departamento de agricultura para ver o que tinhamos na bagagem...Que fiasco, pois pediram para abrir todas as malas e colocar as coisas em cima de uma mesa...imagina o ocorrido vistoriando nossas malas...Acho que elas estavam curiosas...Trocamos uns pesos Chilenos por reais.Tudo certo,vamos entrar na cidade de San Pedro e procurar um restaurante...
Primeiro, é proibido entrar de carro, pois as ruas são estreitas demais, não tem calçamento,as casas todas de barro,tivemos que deixar o carro fora e fomos caminhando...Depois ficamos sabendo que não são permitidas construções fora daquele padrão, pois eles mantém a tradiçao...uma cidade muito antiga e cheia de turistas. O aspecto da cidade de San Pedro é tipo a Praia do Rosa, aquele astral...com aqueles enfeites nas portas dos restaurantes,hostéis,lojas...nada de luxo, aqui tudo é muito simples, mas tudo muito caro.
A cidade lembra aqueles filmes western...Pegamos um guia e fomos ao vale de la luna,para ver o por do sol...chegamos a noite e fomos para o hotel,simples, porém confortável.

4 DIA- 14 DE MAIO- SAN SALVADOR DE JUJUY X SUSQUES RA - 161KM

Conforme  combinei com o Lú , levantamos e fomos achar uma oficina mecanica que pudesse nos auxiliar. Na recepção do Hotel, informaram que a tres quadras, havia o Auto Club Argentino, deixamos os carros na garagem e fomos caminhando até lá para ver se podiam nos ajudar. Disseram que era sábado e a parte  mecanica estava fechada. Então  tivemos a idéia de pegar um taxi e pedir para o motorista ir nos guiando até uma revenda Wolksvagem, pois os troller são tipo obra do Francksten, parte de um carro,parte de outra.  Então fomos até a revenda e realmente era só revenda, pois a oficina era do outro lado da cidade.Pegamos o endereço e mostramos pro Roberto, taxista, e ele nos guiou até lá. Não deixaram nem entrar com os carros, pois era só assistencia Wolks, e não aceitavam outras marcas senão aquelas. Deram o endereço de uma oficina que talvez poderia nos ajudar, Roberto na frente e nós o seguindo, chegamos lá e para nossa surpresa estavá fechada, pois era sábado e não tinha expediente. Pedimos informação e deram um novo endereço e lá fomos nós, pois já se passavam das dez e meia e eram dois carros para arrumar...Chegamos lá, e graças a Deus ele disse que ajudaria, pensem numa oficina fuleirinha, mas pelo menos nos ajudou. O Troller do Lú foi apenas uma regulagem e o meu tive que trocar as pastilhas de freio.
Durante a arrumação, ficamos conversando com um senhor e este,morador da região e conhecedor da cordilheira, aconselhou pernoitar em Pumamarca, assim, adaptariamos com a altitude,pois esta cidadezinha fica aos pés da cordilheira e perto de San Salvador de Jujuy, disse também  para subirmos de estomago vazio e pela parte da manhã.
Terminado o serviço ,voltamos ao Hotel para se encontrar com o resto do pessoal e ver qual nosso destino. Pagamos o taxi, que deu em torno de 30,00 reais, isso que ele ficou até as 14,00 a nossa disposição e pelo serviço de mecanica uns 60,00 reais.
Almoçamos, e resolvemos ir até Susques, que fica no alto da cordilheira,a uns 4.300 m de altitude, seguindo o conselho, mas do lado contrário. Saímos por volta das tres e meia da tarde, e a paissagem começou a mudar, coisa do outro mundo. Lá pelos 3.000 metros de altitude, comecei a enjoar e perguntei pelo rádio aos demais, e todos diziam que estavam bem.
Chegamos em Susques a noite, imagina a COHAB da Gaivota, era menor. Uma rua com um buteco e meia duzia de casas, sem iluninação.Partimos e a uns tres km dali, encontramos uma hospedaria a beira da estrada, parecia aqueles dos filmes mexicanos. Um frio cortante,entramos e para nossa sorte tinha lugar. Dentro estava quente,pois hávia uma espécie de churrasqueira no meio o que aquecia o ambiente. Fui para o quarto, enjoado,qualquer esforço fisico faltava ar, o coração as vezes disparavá...perguntaram se queria jantar, o que recusei de pronto, me deram um chá de coca e fui dormir.Fiquei a noite toda acordado mareado...e para completar tinha calefação o que complicava mais ainda a respiração.
Pela manhã fui até o salão onde o pessoal estava tomando café, e, todos disseram que estavam ruins e não tinham dormido.Resumindo os doze passaram mal.O dono da hospedaria falou que naquela noite fez 8 graus negativos, o que pude comprovar.Fomos fazer os carros funcionar para esquentar os motores e quem disse que pega. Tudo congelado.Se viramos nos 30.
Sem contar que estavamos todos mareados ou com o mal das alturas...Tudo certo, lá vamos nós com destino a San Pedro de Atacama -Chile.

3 DIA -13 DE MAIO - PRES.R.PENA X SAN SALVADOR DE JUJUY-RA

Depois de abastecer , saimos em direção a Salta  653 km , nosso destino e lá vamos nós...pegamos a Ruta e me senti em casa, estrada sem acostamento,sinalização e cheia de buracos. Para completar o dilema, um movimento intenso de caminhões carregando colheitadeiras, o que deixava a pista mais estreita ainda. Para aliviar nossa tensão, o carro da frente Joáo e Mauro que carregavam o bendito GPS, avisavá por rádio que podiamos ultrapassar.
Andamos uns 300 kms mais ou menos, e deparamos com um posto policial, passamos vários e nenhum nos pararam, mas este sim. Veio então o guarda e começou a elogiar os troller, nem pediram os documentos, pediram apenas uma contribuição, contribuição esta, de 10 pesos, mais ou menos 4,00 reais. Me deu dó dos hermanos.
Chegamos em Salta por volta das 17,30 e resolvemos ir até San Salvador de Jujuy, distante 120km mais ou menos. Pedimos informação e disseram que era para seguir pela rota 9, pois outro caminho seria perigoso, porque teriamos que subir uma serra. Adivinha aonde o GPS levou(ponto de interrogação, comprei un note via Paraguai e não consta no teclado) Adivinharam né....levou para a tal Serra, e já estava anoitecendo. A estrada era uma pista pintada no meio, e quando encontrava um carro era um Deus nos acuda, cheia de curvas e principicios sem proteção nenhuma.
Chegamos a San Sebastian de JuJuy, que pensavamos que era uma cidadezinha e deparamos novamente com uma cidade maluca, com um movimento enorme de veículos. Cada cruzamento era um buzinasso. Saímos para procurar Hotel, mas não tinha nem lugar para estacionar, rodando a cidade encontramos um.
Howard JOHNSON...um hotel de 5 estrelas. Foi então o Giovane e o Alexandre negociar preços. Acertado em torno de 180 pesos por pessoa, ou 70,00 reais mais ou menos em apto duplo.
Notei que o troller estavá fazendo um barulho na roda, e do do Lú, apresentou problemas na embreagem. Combinei com ele para levarmos pela manha a uma oficina fazer o reparo, 

2 DIA - 12 DE MAIO URUGUAIANA X PRES.R.SAENS PEÑA-RA 564KM

Na nossa chegada em Uruguaiana, conhecemos o Sadi, um militar aposentado, amigo do Ivan Isoppo,  este,primo do nosso companheiro de viagem Alexandre. Marcamos com ele as 7:30 no Hotel para irmos até Passo de los Libres para acompanha-lo até uma seguradora para fazer a Carta Verde, pois queriamos que constasse Chile. Para nossa surpresa ,também não era possível constar aquele país. Vamos ver se é obrigatório na aduana Chilena.
Bem, quando entramos na Aduana Integrada Brasil Argentina, o Lú estavá na minha frente e foi parado por um guarda aduaneiro para vistoriar o jeep, eu estava com a filmadora fazendo umas tomadas, quando veio ao meu encontro um guarda gritando que era proibido filmar de acordo com a lei tal, artigo tal...e que eu tinha que borrar as filmagens sob pena de ser confiscada minha filmadora....quase me borrei. Conversa vai,conversa vem consegui domar o bicho, ele ficou tão nervoso que esqueceu de vistoriar meu jeep.  Depois dos tramites legais de entrada, deixamos os carros estacionados na aduana e fomos com o Sadi até a seguradora. (Eu,Giovane e Lú) pois os nossos amigos de Porto Alegre, já tinham a bendita carta. Aproveitamos que estavamos em Passo de Los Libres e compramos cambão e kit de primeiro socorros, pois são acessórios obrigatórios. Fui olhar o kit  que eles chamam de botequim, tinha um frasco de agua oxigenada,uma atadura e um rolinho de esparadrapo.
Isso já era 10 e meia da manhã, então abastecemos, o diesel o mesmo preço do Brasil, R$ 1,95  Achando que já estavamos prontos, fomos nos despedir e agradecer o Sadi, quando este disse que as camionetes era obrigatório uma faixa refletiva vermelha colada na trazeira e também um adesivo com limitador de velocidade 110 km...e lá fomos nós providenciar mais esta exigencia. Resolvido, partimos então com destino a Mercedes ,Corrientes e Resistencia, essa seria nossa rota. Quando chegamos em Corrientes ,passei um sinal fechado, pois não queria me separar do comboio e escutei um apito o qual ignorei. Rodei uns duzentos metros num transito infernal quando fui alcançado por um guarda municipal pilotando uma moto velha  e mandando eu parar...mas como parar naquele transito maluco...Quase causou um acidente. Veio e disse que havia cometido uma infração e me pediu os documentos...ficou enrolando até chegar outro companheiro dele.
Quando este, se aproximou e perguntou minha profissão ,o outro se afastou, já senti a maldade. Veio ele com um bloco de multa dizendo que minha infração era de 400 litros de combustivel e mostrou impresso na contra capa do bloco. Argumentei com ele que estavamos num grupo e não queria me separar deles, então ele propos um acordo para me liberar, para tando teria que pagar 200 litros de combustivel, eu fiz uma contra-proposta dizendo que tinha sómente 100 pesos (em torno de 40,00 reais) e não tinha mais efetivo(dinheiro), porque só tinha tarjeta (cartão de crédito). Separei os 100 e entreguei a ele, de pronto me disse- boa viagem Dom Rozé e seguimos nossa viagem...Resolvemos seguir até Pres.R.Saenz Peña - distante mais ou menos 90 km de Resistencia, assim adiantariamos um pouco mais nossa viagem. O Mauro, companheiro do João, programou o GPS para irmos até o centro Pres.Roque Saens Pena, dali iriamos procurar um Hotel. O maldito GPS sempre procura a rota mais curta, acabamos fazendo uma trilha sem querer, caimos numa biboca que só tinha barro, isso já quase 21,00 horas. Depois de passar por varias quebradas chegamos no centro da cidade, uma cidade grande, porém com um transito desorganizado, ficamos rodando pois não achamos lugar para estacionar. Pedimos informação de um Hotel, e nos encaminharam para o HOTEL GUALOK, ficamos com medo de entrar...pois era um luxo só...mas naquelas horas não tinhamos outras opçoes...perguntamos o preço em apartamentos duplos...Sei que jantamos bem e pagamos em torno de 70,00 reais cada um.
Acordamos por volta das 6 e meia, as 7,00 fomos tomar café e logo em seguida  partiriamos para Salta-RA., mas sabiamos das poucas opções de restaurantes ao longo dos 700 km que teriamos que fazer. Foi então que o Alexandre resolveu copiar o estilo Argentino, ou seja, pegou uma sacola e limpou a mesa do bufet, levando assim nosso almoço.heheheh

1 DIA - SOMBRIO X URUGUAIANA

Quatro e meia da manhã, estavamos no Posto Cotipel, Eu,Wilson, Alexandre,Giovane e Lú. Após adesivar os carros,  saímos em direçao a Eldorado do Sul-RS onde marcamos de nos encontrarmos com os colegas de Porto Alegre-RS.  Todos a postos em suas viaturas rumamos em direção ao nosso destino. Eu e o Wilson rodamos alguns quilometros, quando meu companheiro notou a falta de sua carteira. Procura daqui,dali e nada da bendita carteira, achamos que tinha ficado no Posto, retornamos e por sorte, o Wilson encontrou a carteira dentro do Jeep. O Alexandre ligou dizendo que estavam nos esperando no Posto de Fiscalização do ICM em Torres-RS. Graças a Deus resolvemos o problema da carteira...(Ficou o Wilson dando pulinho pro São Dondinho, acho que é esse o nome do Santo)
Chegamos no Posto Eldorado, em Eldorado do Sul por volta das 7.30h onde estavam nossos colegas nos esperando e assim tivemos o prazer de conhecer alguns dos integrantes, outros já eram velhos conhecidos. Ficando assim as parcerias;
-Zé Jaques e Wilson,
-Giovane e Alexandre,
-Lu e Fernandinho (pena de aguia)
-Romanelli e Nelson I
-Ademar e seu irmão Nelson II e
-João Volpato e Mauro
Após as apresentações e abraços seguimos em direção a Uruguaiana, rodamos alguns quilometros e começou a chover forte o que dificultava passar dos 70km.  Faltando aproximadamente 100km para chegarmos em Uruguaiana, mais um imprevisto; Um pneu do troller do Giovane furou...Esperamos mais de uma hora esperando a arrumação, pois o mesmo havia cortado.
Chegamos em Uruguaiana por volta das 19h ,onde o Ivan Isoppo, primo do Alexandre estava nos esperando e já havia feito uma reserva num Hotel (HOTEL URUGUAI RIVEIRA) bem perto da ponte internacional.Deixamos as tralhas no Hotel e fomos a convite do Ivan saborear uma ovelha num Clube Naútico perto da ponte.
Amanhã temos que resolver a questão da Carta Verde (seguro obrigatório) pois em Sombrio quando fomos fazer, a mesma, não constava Chile, apenas Argentina,Uruguai e Paraguai. Ficamos então de fazer aqui em Uruguaiana, tendo em vista que nossos colegas de Porto Alegre também estão com o mesmo problema.
Giovani,Alexandre,Wilson,Zé Jaques e Lu
Marcamos nossa saída para 7,00 horas com destino a Salta-RA,