Conforme combinei com o Lú , levantamos e fomos achar uma oficina mecanica que pudesse nos auxiliar. Na recepção do Hotel, informaram que a tres quadras, havia o Auto Club Argentino, deixamos os carros na garagem e fomos caminhando até lá para ver se podiam nos ajudar. Disseram que era sábado e a parte mecanica estava fechada. Então tivemos a idéia de pegar um taxi e pedir para o motorista ir nos guiando até uma revenda Wolksvagem, pois os troller são tipo obra do Francksten, parte de um carro,parte de outra. Então fomos até a revenda e realmente era só revenda, pois a oficina era do outro lado da cidade.Pegamos o endereço e mostramos pro Roberto, taxista, e ele nos guiou até lá. Não deixaram nem entrar com os carros, pois era só assistencia Wolks, e não aceitavam outras marcas senão aquelas. Deram o endereço de uma oficina que talvez poderia nos ajudar, Roberto na frente e nós o seguindo, chegamos lá e para nossa surpresa estavá fechada, pois era sábado e não tinha expediente. Pedimos informação e deram um novo endereço e lá fomos nós, pois já se passavam das dez e meia e eram dois carros para arrumar...Chegamos lá, e graças a Deus ele disse que ajudaria, pensem numa oficina fuleirinha, mas pelo menos nos ajudou. O Troller do Lú foi apenas uma regulagem e o meu tive que trocar as pastilhas de freio.
Durante a arrumação, ficamos conversando com um senhor e este,morador da região e conhecedor da cordilheira, aconselhou pernoitar em Pumamarca, assim, adaptariamos com a altitude,pois esta cidadezinha fica aos pés da cordilheira e perto de San Salvador de Jujuy, disse também para subirmos de estomago vazio e pela parte da manhã.
Terminado o serviço ,voltamos ao Hotel para se encontrar com o resto do pessoal e ver qual nosso destino. Pagamos o taxi, que deu em torno de 30,00 reais, isso que ele ficou até as 14,00 a nossa disposição e pelo serviço de mecanica uns 60,00 reais.
Almoçamos, e resolvemos ir até Susques, que fica no alto da cordilheira,a uns 4.300 m de altitude, seguindo o conselho, mas do lado contrário. Saímos por volta das tres e meia da tarde, e a paissagem começou a mudar, coisa do outro mundo. Lá pelos 3.000 metros de altitude, comecei a enjoar e perguntei pelo rádio aos demais, e todos diziam que estavam bem.
Chegamos em Susques a noite, imagina a COHAB da Gaivota, era menor. Uma rua com um buteco e meia duzia de casas, sem iluninação.Partimos e a uns tres km dali, encontramos uma hospedaria a beira da estrada, parecia aqueles dos filmes mexicanos. Um frio cortante,entramos e para nossa sorte tinha lugar. Dentro estava quente,pois hávia uma espécie de churrasqueira no meio o que aquecia o ambiente. Fui para o quarto, enjoado,qualquer esforço fisico faltava ar, o coração as vezes disparavá...perguntaram se queria jantar, o que recusei de pronto, me deram um chá de coca e fui dormir.Fiquei a noite toda acordado mareado...e para completar tinha calefação o que complicava mais ainda a respiração.
Pela manhã fui até o salão onde o pessoal estava tomando café, e, todos disseram que estavam ruins e não tinham dormido.Resumindo os doze passaram mal.O dono da hospedaria falou que naquela noite fez 8 graus negativos, o que pude comprovar.Fomos fazer os carros funcionar para esquentar os motores e quem disse que pega. Tudo congelado.Se viramos nos 30.
Sem contar que estavamos todos mareados ou com o mal das alturas...Tudo certo, lá vamos nós com destino a San Pedro de Atacama -Chile.
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